segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Voltar a Simplicidade


Voltar a Simplicidade

Vamos pegar um exemplo bem conhecida da história para as crianças , em que dois personagens tem como objetivo, a bandeirada de chegada , em que o primeiro, ele costuma ver a estrada como algo normal, não se importando com a poeira, ou a lama, tratando todos este fatores que estão a sua frente  como algo natural, e ainda apreciando cada detalhe, cada novidade com serenidade ou entusiasmo,  e assim, por mais longe e difícil que seja, podemos concluir; ele vai chegar a reta final.

Se o segundo, olha a caminhada com diversas formas de pensamento, talvez, como que se não pode-se perde tempo, atuando sempre na correria, atropelando outros fatores que poderiam enriquecer o eu interior, como se o tempo significasse apenas um fator para acumular riqueza ou ganhar prestígio, e ainda olhando com arrogância e presunção, aqueles que vêem a caminhada com simplicidade;  é muita provável que este segundo personagem não vai aproveitar a vida, naquela finalidade que foi desejado para casa um.
Assim, podemos concluir que a corrida do coelho e da tartaruga, hoje muito comum na cultura de vários povos, é um alerta e um ensinamento para o nosso proceder terreno e espiritual.
 
O primeiro, apesar do seu lento mas do contínuo esforço, pode receber a bandeirada de chegada, ou podemos dizer, sem presunção no pensar, e na sua forma simples de atuar, mas, valorizando cada passo, chegou ao destino.
O outro, com excesso de vaidade e  com várias formas de pensamentos, apenas supôs que já estava lá, mas ao fim, perdeu a corrida.

Os três caminhos da nossa vida


Os três caminhos da nossa vida
Em uma determinada planície moram três irmãos.
O primeiro sempre tem olhado um imenso platô e alimentado o desejo de subir neste terreno íngreme,  para um dia atingir aquele planalto.
O segundo irmão, já mais conformado e acomodado, apenas deseja para si, curtir a vida na planície.
O terceiro irmão, o  caçula,  foi acometido com um pensamento de apenas conhecer os vales profundos e semi   escuros, à procura de aventura  e supostos tesouros terrenos.
Fazendo um paralelo com o mundo mais fino, seria como se a nossa alma desejasse seguir também apenas três caminhos.
O primeiro, desde o início, procurando o caminho que conduz para o alto, sem perder tempo em outros ambientes.
Já o segundo não se interessando 
por este suposto mundo mais fino.
O terceiro, supõe estar pesquisando outro mundo, mas por causa dos seus baixos sentimentos e desejos, está apenas estendendo a mão às forças escuras.
Os dois últimos caminhos, nada têm de semelhante ao primeiro caminho.
   
O caminho normal é, desde o início, estarmos aspirando para cima, como a planta que se esforça à procura da luz.

Sem esta luz, a planta não subsiste, e sem a Luz da mais alta esfera, nós seres humanos, também não podemos subsistir.

Por 
isso procurai ouvir a voz da intuição, ela irá indicar que caminho devemos seguir ou qual caminho nos levará à verdadeira Luz.
                                                          
                                                                Escrito por: Yoshio Nouchi

Soldado de Fronteira


Soldado de Fronteira


Vamos imaginar que num imenso reino de extensões inimagináveis, os seus habitantes estão correndo sério risco de se perder, ao seguir os falsos ensinamentos, em que o inimigo procura de todas as formas e artifícios, afastar todos das boas influências de seu Rei.
Para isso, o Rei envia a eles, através de fortes emissários ou mediadores, mandamentos para que todos fiquem vigilantes e que não se descuidem em nenhum momento, agindo como se cada um fosse um soldado  de fronteira.

O inimigo, muito esperto, procura  pontos vitais para enfraquecê-los, como por exemplo, estar lisonjeando os seus postos e funções, ao ponto deles ficarem acomodados para se infiltrar no seu meio, e assim, passam a aceitar a presença deles, que agora, circula à vontade para todos os lados.
Os instrutores espirituais, que já estão nas mãos do inimigo, fazem o soldado acreditar que ele serve ainda o seu Rei, tornando-o assim, mais um instrumento das forças escuras.

O soldado crê que serve ao Rei, porque aparentemente parece tudo calmo e sob controle, mas ele não percebe mais que deixou de seguir essas mensagens e avisos de alerta.
O pior é que ele acha que está seguindo todos os mandamentos da fronteira, e que com isso está honrando o seu Rei.

Por perder a capacidade de fazer um exame próprio dos mandamentos, passa a aceitar tudo que vem de outros, deixando que pensem no seu lugar, e assim ele se rebaixa a um criado.
Diferente de um soldado, que sabendo da sua responsabilidade, procura se aprofundar nelas, alcançando a convicção desse grande tesouro.

Por isso, crer no que os outros dizem, sem ele próprio se esforçar por si, só é possível para os seres humanos acomodados, e assim, fazendo parte daquele grupo que   aumenta.

Ter convicção é diferente, é não se deixar iludir por um caminho largo e cômodo, e sim, saber que é necessário um grande esforço e vigilância, para não cair nas garras e atrativos dos supostos benfeitores.  
                                                              
                                                       Escrito por: Yoshio Nouchi

A Palavra


A Palavra

Podemos empregá-la de várias formas, mas não devemos esquecer que o uso da palavra também acarreta responsabilidade.
Vejamos dois exemplos do uso da água, em que uma pessoa sempre procura usar este produto com responsabilidade, seja para manter a casa limpa, seu jardim sempre belo e florido e seu quintal de frutas sempre bem cuidado e carregado, e ainda, contagiando outras pessoas com seu bom exemplo.

Diferente daqueles que não dão a devida atenção, usando-a de qualquer forma, ficando o jardim comprometido e o quintal improdutivo ou até ressecado.

Da mesma forma é com a palavra, em que utilizamos de forças espirituais para nos comunicarmos, mas muitos a utilizam de uma forma superficial, tornando-se quase padrão nos dias de hoje.

Assim, muitos simplesmente debocham da força que vem do Altíssimo, em que a palavra deveria ser um instrumento de construção nesta caminhada terrena.
Não está sendo dito que devemos agir daqui pra frente, como se fôssemos um soldado raso que nos quartéis se prioriza a disciplina, e nem que devemos andar apenas sérios e taciturnos daqui para frente.

Usar a palavra de uma forma natural, mas com responsabilidade 
e ainda se for possível estender alegria a outros, creio ser um bom propósito para todos.

Aqueles que ainda mantêm sua intuição razoavelmente alerta pressentirá a reciprocidade em cada palavra empregada, para o bem ou para o mal, porque ela é um pequeno reflexo da verdadeira constituição do nosso núcleo, como ser humano.
Caso não estejamos mais pressentindo, aí o caso é grave, que apenas uma profunda tristeza e sofrimento será capaz de... 
Talvez acordá-los.

                                                                                                                                                                                                                          
                                                     Escrito por: Yoshio Nouchi